Hoje saí de casa.

Hoje saí de casa à procura de inspiração.

Carteira no bolso das minhas calças (que estão ao nível a que é suposto estarem!), chaves de casa no bolso oposto e telemóvel na mão, aberto nos rascunhos caso me apareça alguma coisa digna de escrita no blog(como por exemplo o facto de estar a ser perseguido por um mendigo já fazia mais de 20 minutos que afinal era só para me pedir dinheiro. E eu a pensar que finalmente tinha arranjado um amigo!).

Corri eu grande parte da baixa Portuense à procura de inspiração para o meu particular blog, achando que, na minha viagem épica, com uma coragem dotada de alguém que tem anos de experiência a percorrer as ruas da minha alegre cidade infestada de tipos com facas e calças no fundo do das pernas, cujas únicas frases que dizem sem grunhir (Um grunhido é um barulho parecido com o barulho que os porcos fazem durante as suas relações de afinidade - e não preciso de nenhum comentário a dizer "Chama-lhe afinidade chama!" porque é precisamente isso que lhe vou chamar, 'tá beiiim!? ) são as frases que começam por "Passa pr'a cá ...", chegando ao fim da manhã com apenas um par de ideias decentes e minimamente estruturadas (e aproveito para pedir que, se querem que eu fale de algum tema, me mandem um mail para o fredericoreis4@hotmail.com, caso contrário não vou ter material de escrita para continuar a escrever todos os dias.), considero que o meu passeio até foi um passeio ganho. Até porque assim, tenho de que falar hoje. vou falar do que vi.

[Hoje não há fim do prefácio, mas eu faço a nota na mesma porque já tem os seus fãs.]

Vi muitas coisas. Vi vários posters de Chulos... Quer dizer, proxenetas, que não sabem escrever em inglês, já que em vez de "PIMP" escreveram "FIMP". O que logo à partida, foi coisa que me indignou. Até porque ao que parece, os proxenetas se reúnem durante 9 (SIM, 9!) dias! Há assim tanta puta a precisar de chulo (ainda por cima um chulo que não sabe escrever!)?
Não percebo porque falam de desemprego, a maior parte dos desempregados devem ser chulos só que não dizem nada! (pronto, pronto. Muitos deles gostam é de chular o Governo e não fazer nada, mas isso é outra história!)

E ao que parece, vêem ai uns tipos chamados "Supertramp", que segundo uma amiga minha a quem eu pedi logo conselhos sobre esses tipos, ela disse-me que, também isso, tinha sido um erro de tipografia. Eu perguntei logo, como é óbvio, "OS SUPERTRAMP VÊM A PORTUGAL!?" mas ela logo dissuadiu as minhas esperanças com um não e com a resposta que vou transcrever:

"Os Supertramp em Portugal, este fim do mundo ? És mas'é maluco! São os "Supertrampa", uns lixeiros profissionais do sul de Itália, digo-te já - são uma maravilha. Eles, em Lisboa, limparam o pavilhão em menos de 3 minutos!".

Fiquei logo deprimido. Acontece que um amigo meu me ofereceu um bilhete para o alegado "concerto" dos "Supertramp" e agora ia-mos juntos. Vamos ver o quê, limpezas?

(...)

Exactamente. Sabem o que apetece dizer, não sabem?
Ora, Exactamente mais uma vez. 

ORA FODA-SE.

Agora a sério. O verdadeiro motivo deste meu post tão cedo é que eu realmente vou aos "Supertramp" no Pavilhão Rosa Mota no Porto. Quero aproveitar para agradecer ao Grande Nuno que me ofereceu os bilhetes, mesmo à boss. Obrigadíssimo!